domingo, 2 de maio de 2010

Grécia acerta resgate de 120 bilhões de euros com FMI e União Europeia

Por: Juliana Pall Farias
02/05/10 - 11h44
InfoMoney


SÃO PAULO – Grécia, União Europeia e FMI (Fundo Monetário Internacional) finalmente chegaram a um acordo para liberação da linha de crédito, estimada em € 120 bilhões (US$ 160 bilhões) ao longo de três anos, que busca evitar um calote da dívida grega. Anunciada na madrugada de domingo (2) pelo Primeiro Ministro George Papandreou, a liberação do pacote de resgate à Grécia impõe condições severas ao país.
Em troca do socorro financeiro provido por FMI e EU, a Grécia se comprometeu a tomar medidas de aperto fiscal na tentativa de levar sua relação Dívida Pública/PIB, atualmente estimada em 13,9%, para patamares exigidos pela União Europeia (limite de 3%) ao longo destes três anos. Esta é a primeira vez que um dos 16 países que compõem a União Europeia é resgatado financeiramente.
Esforços da Grécia
A contrapartida ao resgate prevê que a Grécia economize € 30 bilhões (em torno de 13% de seu PIB). Para tal, o principal imposto sobre consumo terá elevação em sua alíquota, de 21% para 23%.
Outras medidas incluem a abolição do pagamento dos 13o e 14º salários a servidores que ganham mais de € 3.000 por mês. Os pagamentos serão restritos àqueles que ganham menos de € 1.000. Além disso, ocorrerá congelamento nas pensões por três anos. Os salários do setor público também serão congelados.
“É um pacote de apoio sem precedentes, para um esforço sem precedentes pelo povo grego. Temos que fazer uma escolha, entre colapso e resgate. A escolha é implementar um programa de consolidação fiscal difícil e ambicioso nos próximos 3 anos, um programa de reformas estruturais (...) ou o país chegar a um beco sem saída”, afirmou o primeiro ministro.


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